E COM ESTROGÊNIO
PODEMOS DIMINUIR A TAXA DE CRESCIMENTO EM MENINAS MUITO ALTAS. ENTRETANTO
OBRIGATORIAMENTE DEVE SER EFETUADO POR ENDOCRINOLOGISTA.
Nas décadas de 1950 e 1960, as meninas
com estatura acima
da média, eram vistas como pouco femininas e menos atraentes para os
pretendentes ao casamento do que meninas mais baixas. Muitas meninas altas,
saudáveis receberam tratamento com estrogênio para impedir, ou melhor, diminuir
sua taxa de crescimento.
Atualmente é muito raro se fazer uso de estrogênio em meninas altas para
diminuir sua taxa de crescimento, com a finalidade de adequá-las às normas
sociais de estatura. Hoje, graças à tecnologia de engenharia genética na década
de 1980, se obteve o hormônio de crescimento por
DNA – recombinante (HGH – somatotrofina) e seu uso ficou praticamente isento de
efeitos colaterais, portanto ficou mais fácil corrigir a baixa estatura idiopática
(sem causa conhecida) tanto dos meninos quanto das meninas saudáveis. Em
uma revisão histórica, observou-se o uso do tratamento com estrógeno durante os
últimos 50 anos para ilustrar como o conhecimento científico continua a ser
criado e aplicado para se adequar às crenças sociais e políticas vigentes. No
início na década de 1940, a terapia com estrogênio era
utilizada para limitar a estatura da criança em risco de ficar muito alta
devido à acromegalia, um distúrbio hormonal que
ocorre quando a glândula pituitária produz o hormônio do crescimento (HGH –
somatotrofina) em excesso.Não muito tempo depois disso, porém, os cientistas
começaram a se perguntar se a mesma terapia impediria meninas altas saudáveis
de se tornarem adultas bem altas. Por que meninas
saudáveis não podiam ser adultas altas? Na década de 1950 os pais
ficavam cada vez mais preocupados com as implicações sociais de suas filhas
serem muito altas, e preocupados se elas teriam dificuldades em encontrar
roupas de tamanho adequado e até mesmo um futuro emprego como uma aeromoça ou
bailarina.
Já que meninas altas
geralmente tornam-se mulheres altas, a maior preocupação parecia ser a de que
as mulheres altas teriam dificuldade de se encaixar socialmente, de se sentir
confortáveis em reuniões sociais, e mais importante ainda, encontrar um homem
para casar. Até as décadas de 1960 e 1970, os pesquisadores começaram a olhar
mais de perto os efeitos da terapia com estrogênio sobre o crescimento das mulheres, assim como sua saúde
geral. Eles observaram efeitos positivos da terapia, tais como redução da
taxa de crescimento, e melhorias na auto-estima e desempenho escolar. Este
tratamento, no entanto, teve seu lado negativo. Muitos pacientes relataram
sentir náuseas, dores de cabeça e ganho de peso, mas não houve
complicações mais graves, como hipertensão leve,
doença benigna da mama e cistos ovarianos. Foi feito um debate médico sobre o
risco e a eficácia da terapia com estrogênio, combinada com a mudança da
cultura social na década de 1970 e 1980, e houve uma diminuição do uso desta
terapia para controlar a estatura das meninas. Em uma pesquisa efetuada em
1977, 50 por cento dos inquiridos trataram as meninas para controlar a estatura
com terapia estrogênica. Em 1999, uma nova pesquisa revelou que apenas 23 por
cento dos inquiridos trataram meninas altas nos últimos cinco anos, e apenas 1
por cento tinham tratado mais de cinco casos com terapia estrogênica. O
hormônio de crescimento (HGH – somatotrofina) é usado
para baixa estatura e o estrogênio é usado para diminuir a taxa de crescimento
em crianças. Há uma diferença notável entre o uso das duas terapias:
sexo. Embora o tratamento com a terapia com estrogênio para o controle da alta
estatura foi quase exclusivamente focada em meninas, o tratamento de hormônio
decrescimento (HGH –
somatotrofina) em crianças saudáveis, de baixa estatura ocorre em duas vezes
mais meninos do que meninas. O tratamento de hormônio de crescimento de meninos
com baixa estatura poderia ser considerado o equivalente no século 21 ao tratamento
de estrogênio para o controle
da estatura em meninas altas. O tratamento com estrogênio, também, tem
implicação importante para uso futuro e estudo da terapia de hormônio de
crescimento (HGH – somatotrofina) para modificar a altura das crianças.
Precisamos perceber que os avanços científicos são sempre aplicados dentro de
um contexto social específico, e de normas sociais e crenças que podem nos
afetar muito no trabalho na clínica diária.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr.
João Santos Caio Jr.
Endocrinologia
– Neuroendocrinologista
CRM
20611
Dra.
Henriqueta V. Caio
Endocrinologista
– Medicina Interna
CRM
28930
Como Saber Mais:
1. Nas décadas de 1950 e 1960, a estatura média das meninas foi aumentando, e estas eram vistas como pouco femininas e menos atraentes para os pretendentes ao casamento do que meninas mais baixas...
http://crescercriancasjuvenil.blogspot.com
2. Por que meninas saudáveis não podiam ser adultas altas...
http://crescermais2.blogspot.com
3. Em uma pesquisa efetuada em 1977, 50 por cento dos inquiridos trataram as meninas para controlar a estatura com terapia estrogênica...
http://metabolismocontrolado.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS
AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Ann Arbor, MI-Na; Joyce Lee, MD, MPH; Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente.
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